Apesar das chuvas registradas ontem (23) no
estado, 30 dos principais reservatórios de água do Rio Grande do Norte, entre
barragens e açudes, atuam abaixo dos 60% de sua capacidade volumétrica. Além
disso, são as zonas rurais dos municípios potiguares são as que mais sofrem com
a ausência de chuvas no interior do estado. Por outro lado, considerando os 44
principais reservatórios do estado, o Rio Grande do Norte alcança hoje uma
capacidade total de 70%.
Embora 139 dos 167 municípios potiguares tenham decretado estado de emergência pela ausência de chuvas, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos avalia que o estado possui ainda uma boa reserva hídrica e que no longo prazo não há problemas de abastecimento nos municípios, sendo descartada uma previsão de colapso.
Segundo relatório mensal da situação volumétrica dos principais reservatórios do estado fornecido pela Semarh, atualmente, da capacidade total máxima da reserva hídrica potiguar, que é de mais de 4,3 bilhões de metros cúbicos de água, os reservatórios ainda possuem 70% do volume. Contudo, algumas regiões apresentam um quadro maior de escassez. Apesar da Bacia Piranhas/Assu possuir maior número de reservatórios com níveis volumétricos abaixo dos 50% (oito dos 18 que fazem parte da bacia), detém uma maior concentração de açudes e barragens, não sentindo tanto o impacto da estiagem como a Bacia do Trairi, que possui apenas três reservatórios, na qual dois deles operam com 50% da capacidade. Dos 44 principais reservatórios monitorados no RN, apenas os de Encanto e o Apanha Peixe, em Caraúbas, atuam com capacidade máxima.
Responsável por monitorar os 44 maiores açudes e barragens do estado, a Semarn explica que as cidades estão sendo devidamente abastecidas e que o estado de emergência decretado nos 139 municípios potiguares faz referência à situação de seca que assola suas zonas rurais, muitas vezes maiores do que as próprias cidades. Quanto ao problema, Semarn e outras secretarias estaduais vêm desenvolvendo ações conjuntas para tentar minimizar os efeitos da estiagem no interior do estado.
Principais Bacias
Bacia Apodi/Mossoró (20 reservatórios)
Capacidade máxima -1.117.376.237 m³
Volume atual -771.197.063 m³
69,02% da capacidade
Bacia Piranhas/Assu (18 reservatórios)
Capacidade máxima -2.966.798.008 m³
Volume atual -2.097.192.328 m³
70,69% da capacidade
Bacia Ceará-Mirim (1 reservatório)
Capacidade máxima -136.000.000 m³
Volume atual -97.959.064 m³
72,03% da capacidade
Bacia Potengi (1 reservatório)
Capacidade máxima -23.139.587 m³
Volume atual -13.432.323 m³
58,05% da capacidade
Bacia Trairi (3 reservatórios)
Capacidade máxima -57.988.750 m³
Volume atual -33.640.296 m³
58,01% da capacidade
Bacia Jacú (1 reservatório)
Capacidade máxima -20.649.000 m³
Volume atual -13.812.459 m³
66,89% da capacidade
Total Geral do Estado
Capacidade Máxima - 70,044.321.951.582
m³
Volume atual -3.027.233.533 m³
Embora 139 dos 167 municípios potiguares tenham decretado estado de emergência pela ausência de chuvas, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos avalia que o estado possui ainda uma boa reserva hídrica e que no longo prazo não há problemas de abastecimento nos municípios, sendo descartada uma previsão de colapso.
Segundo relatório mensal da situação volumétrica dos principais reservatórios do estado fornecido pela Semarh, atualmente, da capacidade total máxima da reserva hídrica potiguar, que é de mais de 4,3 bilhões de metros cúbicos de água, os reservatórios ainda possuem 70% do volume. Contudo, algumas regiões apresentam um quadro maior de escassez. Apesar da Bacia Piranhas/Assu possuir maior número de reservatórios com níveis volumétricos abaixo dos 50% (oito dos 18 que fazem parte da bacia), detém uma maior concentração de açudes e barragens, não sentindo tanto o impacto da estiagem como a Bacia do Trairi, que possui apenas três reservatórios, na qual dois deles operam com 50% da capacidade. Dos 44 principais reservatórios monitorados no RN, apenas os de Encanto e o Apanha Peixe, em Caraúbas, atuam com capacidade máxima.
Responsável por monitorar os 44 maiores açudes e barragens do estado, a Semarn explica que as cidades estão sendo devidamente abastecidas e que o estado de emergência decretado nos 139 municípios potiguares faz referência à situação de seca que assola suas zonas rurais, muitas vezes maiores do que as próprias cidades. Quanto ao problema, Semarn e outras secretarias estaduais vêm desenvolvendo ações conjuntas para tentar minimizar os efeitos da estiagem no interior do estado.
Principais Bacias
Bacia Apodi/Mossoró (20 reservatórios)
Capacidade máxima -
Volume atual -
69,02% da capacidade
Bacia Piranhas/Assu (18 reservatórios)
Capacidade máxima -
Volume atual -
70,69% da capacidade
Bacia Ceará-Mirim (1 reservatório)
Capacidade máxima -
Volume atual -
72,03% da capacidade
Bacia Potengi (1 reservatório)
Capacidade máxima -
Volume atual -
58,05% da capacidade
Bacia Trairi (3 reservatórios)
Capacidade máxima -
Volume atual -
58,01% da capacidade
Bacia Jacú (1 reservatório)
Capacidade máxima -
Volume atual -
66,89% da capacidade
Total Geral do Estado
Capacidade Máxima - 70,04
Volume atual -
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